sexta-feira, 11 de março de 2011

Histórias dramáticas carnavalescas (Parte 2) - Vou de Táxi....




Passada minha viagem em companhia do Poc Poc cheguei à cidade. Daqui 3 horas pegaria outro ônibus, agora sim a caminho do meu carnaval. A ordem era chegar à minha casa, arrumar a mala, ir ao banco e partir no taxi para rodoviária. O plano parecia perfeito se não fosse o dia em que tudo dá errado.

A cidade tava um caos em razão do carnaval e da chuva que não parava, não contei com a possibilidade de todos os bancos perto da minha casa estarem desligados e que todos resolveriam andar de taxi ao mesmo tempo.  Resultado: quase perdi o ônibus. 

Depois de andar a cidade toda atrás de um banco você parte para a luta de procurar um taxi disponível para ir para rodoviária. Liga para todos da lista telefônica, mas todos ocupados. Tenta mais uma vez até que um deles atende. Informa que já está mandando. Senti aliviada daqui algumas horas estaria na cidade do carnaval, pulando e aproveitando. 

O momento desespero vem quando passam alguns minutos e o taxi não chega. Você tenta manter a calma. Liga de novo para empresa de taxi. A atendente informa que não há taxis disponíveis. Agora é uns dos momentos na vida que você pode liberar a sua Maria Barraqueira, gritar, xingar, declarar seus direitos, dizer o que vier na sua mente. Não fiz diferente. Informassem que não havia taxi na primeira vez que eu liguei não 20 minutos para a partida do meu ônibus. 

Começou a corrida contra o tempo. Precisava achar um jeito de ir para rodoviária em 20 minutos e rezar para que o ônibus atrase. Tentei a lista de telefone de novo, nenhum taxi disponível. Minha agenda, nenhum amigo disponível para me levar, todos já estavam viajando e eu aqui desesperada para curtir o meu carnaval.

Dez minutos para partida do meu ônibus. Hora de colocar sua amiga no desespero também. Afinal porque sofrer sozinha se os outros podem sofrer com você. Avisa o carnaval de vocês está prestes a não acontecer e que não encontra solução de como chegar à cidade. Todas as propostas que ela propõe no momento são impossíveis de cumprir. Não consegue imaginar você presa em casa por 5 dias apenas pensando em como acabar com todos os taxis da cidade. Quando você não tem mais esperança eis que o interfone toca. De algum jeito mágico era um taxi. 

Não sei como veio parar na porta de casa, só sei que apareceu. Agora nem queria mais saber do meu ônibus o importante era chegar à rodoviária e ver o que poderia fazer para chegar à bendita cidade. Foram os 20 minutos mais longos da minha vida. A cidade parecia mais cheia do que nunca, pareceu que todos saíram de casa. Até que enfim cheguei à rodoviária.  

Sai atropelando todos pelo caminho. Acreditem alguma coisa nessa história toda tinha que dar certo, o meu ônibus tava lá. Parecia que tava só me esperando. Não acreditei que depois de tanto drama ainda consegui chegar e pegar o mesmo ônibus. Eu e ele 10 minutos atrasado ambos em sincronia eu não acreditava. Agora era só entrar e esperar chegar à folia. Foi isso que eu pensei, mas para dia onde tudo dá errado havia outros planos reservados para mim...(continua...)

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