segunda-feira, 14 de março de 2011

Histórias Dramáticas Carnavalescas (Part 3)- Ops...e agora?




Entrei no ônibus, fui feliz procurar meu lugar. Sentei e avisei minha amiga que já estava a caminho. Ela também não acreditou na minha história. Mas enfim o importante era que de alguma forma o meu plano deu certo e eu ia chegar. Só não imaginei ainda sofreria alguns desvios pelo caminho. Comigo uma pequena coisa vira uma grande confusão. 

Pelo menos dessa vez meu companheiro de viagem não era esquisito como os outros. Guitarrista de uma das bandas da festa pelo menos teria boa companhia durante a viagem. Assim pensei até que o maldito do celular me atormentar, outra vez. Como disse é sempre inevitável ouvir uma parte da conversa, o resto descobri pela própria conversa. A namorada tinha acabado de terminar com ele, foi isso que ele me contou. Eu duvidei, se não duvidasse não seria eu, nunca acredito no que me falam principalmente se isso vem de um homem. Um relacionamento de 4 anos, a menina liga só para terminar no primeiro dia de carnaval. Muito esperto conveniente para ambos.  Foi um ótimo motivo para o dito cujo guitarrista puxar mais assunto. No fim já tava cansada não agüentava mais desviar das cantas dele. Até que ele era interessante, papo bom, gente boa. Apenas tenho alguns critérios de seleção e entre eles é ser mais alto que eu. Convenhamos com meus 1,78 é difícil de achar. Quando paramos na primeira parada vi os 1,5 m dele o que me desanimou. No fim ele ficou me ligando 2 dias seguidos, ainda bem que não insistiu mais.

No meio da minha curta amizade com o guitarrista eu acabei arrumando outra confusão. Como diria a minha amiga: “Uma mulher desse tamanho me apronta uma dessas, quando conto ninguém acredita”. O ônibus fez sua primeira parada, no meio da conversa nem ouvi onde tava. Achei que já tinha chegado à cidade. Desci, como desconfiei que não era a cidade perguntei para o meu mais novo amigo, ele disse que ainda não tínhamos chegado. Resolvi ir ao banheiro. Depois entrei no ônibus de novo.

Olhei para o lado, olhei para outro. Pareceu-me um o povo diferente. Não vi meu amigo, desci para conferir se era o mesmo ônibus, pelo menos ele ia para a mesma cidade. A surpresa veio quando fui conversar com o motorista. Fui informada que eu entrei no ônibus errado, o  certo era o da frente, que não estava mais lá. Sim minha gente eu consegui trocar de ônibus! Não seu como isso aconteceu, só sei que aconteceu. 

A grande pergunta era? E minha mala o que aconteceria com a coitada. Ela chegaria primeiro que eu, solitária na garagem da empresa. Desesperada com a situação ligo para minha amiga, na esperança de que ela consiga recuperar a minha mala. Depois de horas de risadas da minha situação consigo terminar de contar a história. 

Achei que estava tudo resolvido quando minha amiga me liga e diz que não querem liberar minha mala. Só eu poderia pegar. Com muito custo eles esperam minha chega. Para o meu azar o número da etiqueta da mala sumiu. Não queriam entregar por nada minha mala. Até que convenci eles que a mala era realmente minha assinei uma declaração. No fim tudo deu certo, eu cheguei depois da minha mala e fui feliz preparar para o meu carnaval. Fui assunto por pelo menos 3 dias de carnaval, ninguém acreditava na minha história. Mas eu juro por mais insano que possa parecer, foi tudo verdade. (continua...)

Obs: Eu sei que minha história está grande. Mas pensa foram 5 dias seguidos de festa é muita coisa para um post só. Prometo que o próximo será o ultimo...

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