quinta-feira, 10 de março de 2011

Histórias dramáticas carnavalescas (Parte 1)- O "Poc Poc" viajante




Sou a garota dos feitos inacreditáveis de alguma forma mágica eu consigo fazer o impossível. Tudo acontece naturalmente. Quando vejo a confusão já está formada pelo meu ser desajeitado.
No carnaval meus feitos foram ainda mais inacreditáveis.  Tudo começou com a primeira viagem, a qual eu só percebi a loucura que tava fazendo quando já estava no meio da viagem, tentaram me avisar, não quis ouvir. Passei oito horas viajando para pisar na cidade por algumas 12 horas e daí partir para o carnaval. O motivo era a formatura de dois amigos. Valeu à pena, mas essa loucura quase me custou um dia de carnaval.
A volta foi cansativa e demorada. Toda vez que viajo de ônibus é um desânimo. Na maioria das vezes são 8 horas de viagem, à volta foram 10 horas. Longas horas em um ônibus porco e fedido, do lado de alguém que você nunca viu. Por mais que eu reze a pessoa mais estranha do ônibus, vai sentar do meu lado. 
Dessa vez não foi diferente. Na primeira parada ele veio todo  “poc poc”, saltitante e feliz, com um celular e uma revista de piadinha vilena e sem graça na mão. Duas coisas que não suporto gente conversando no celular e rindo sozinho do meu lado. Eu tava cansada, não dormia a duas noites, imagina o meu bom humor nessa situação.
Quando ele começou a fazer ligações do meu lado era inevitável ouvir uma parte da conversa eu tentava imaginar a resposta da pessoa do outro lado. A conversa pareceu ser tão demente que não acreditava existir alguém do outro lado da linha para responder. Conversinha de casal apaixonado falando em miguxês, de alguma forma eleconseguiu encaixar o X em todas as palavras em que ele pronunciava. 
Depois de muitas ligações o individuo resolveu encostar o celular e partir para a maldita revistinha de piadinhas. A raiva nem era da revista. Mas porque eu também queria saber o que tinha de tão engraçado, oras vamos compartilhar. Afinal, eu também estou aqui sofrendo longas horas nesse ônibus.
Tomei coragem peguei ambos os objetos tormentos da minha viajem e joguei pela janela. Ok! Isso ficou na minha imaginação, me confortou por alguns minutos. A solução final foi pegar o meu MP3, o travesseiro e colocar a musica ao máximo e tentar dormir até o fim da viagem....(continua..)

Obs: estou escrevendo em partes as historias do carnaval. São muitas e meu tempo anda corrido. O bom que não fica cansativo...continuem acessando que amanhã tem mais...

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