sábado, 10 de dezembro de 2011

O Ano....




Esse foi “O ANO”,  marcou o fim de uma fase muito importante da minha vida. Ele começou assustador cheio de obrigações que pareciam ser intermináveis. Responsabilidades que em primeira vista eram impossíveis de serem cumpridas, por fim, apimentando cada um dos 365 dias, escolhas inadiáveis de decisões importantes que irão definir o meu futuro.
Sempre soube que esse momento ia chegar e também sabia a sua data exata:  5 anos à contar do dia que entrei na faculdade. No início do “O ANO” era tanta coisa a se fazer achava que no fim ia acabar internada em algum hospital para loucos.  Precisava enfrentar o meu medo,  libertar do sentimento de incapacidade diante de todas as obrigações que me esperavam. A angustia gerada por toda essa confusão apertava o meu peito levando a crer que não sobreviveria a esse ano. Estava determinada que terminaria louca ou insana.
Nunca fui de entregar os pontos, mesmo acreditando nessa ideia maluca decidi ir levando até o dia que decretariam minha loucura. Óbvio que “O ANO” passou,  eu não acabei nem louca, muito menos insana, ao contrário, “O ANO” acaba como um dos melhores anos da minha vida. Aquele que me tornei mais madura, mais responsável e consciente que preciso mudar. Se assim não for, a vida vai passar, enquanto eu estarei estagnada, freqüentando os mesmos lugares, cometendo os mesmos erros, repetindo as mesmas experiências que já não me acrescentam em nada.

domingo, 23 de outubro de 2011

Teledrama: Madagascar, Mellman e Glória




Desenhos tem sido grandes fontes de inspiração para o blog. A cena quem me chamou a atenção foi do Mellman em Madagascar se declarando para Glória. Tudo que uma mulher deseja um homem que a trate como única. Saiba ser amigo, ouça ela nos momentos difíceis. De flores todos os dias, café da manhã na cama, enfim tudo aquilo que hoje é quase impossível de se encontrar.
Mas vale a pena ver a cena:


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Quem é esse mesmo?

Tenho a mania de apelidos “carinhosos” aos ditos cujos. Apenas uma brincadeira descontraída. Funciona muito bem para identificar alguém que estou saindo ou já sai para alguma amiga. Começar pelo nome já vem à pergunta “quem é esse mesmo?”, tento lembrar à minha amiga com um breve resumo da história, então recebo aquela cara de que ainda não lembrei. Mas se chamo pelo o apelido, não leva 10 segundos para ela saber de quem estou falando.
Nem sempre tem uma boa conotação. Depende do ponto de vista de quem olha, pelo dito cujo tenho uma leve impressão de que não gostaria de saber a denominação com que o trato nas minhas conversas íntimas. Os outros que me ouvem riem ou dão sugestões de aperfeiçoar o apelido. Essa brincadeira tornou um hábito que quase confundo o nome com o apelido, isso ainda não aconteceu e espero que nunca aconteça. Entretanto ainda acho um ótimo jeito identificar e tornar o dito cujo mais íntimo do meu círculo de amizade.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Teledrama: A Disney ensinando os homens como conquistar as mulheres



Confesso que dos desenhos da Disney tenho um carinho especial pela Bela e a Fera.  Dos contos de fada é um dos únicos que não tem a bruxa má, irmãs intrigueiras e anões rabujentos. Ao contrário o vilão da história é o cara mais gato e popular da aldeia.
Os personagens de Lumiére ( o castiçal Francês) e o Horgole (relógio) são o típico romântico e cafajeste..  A fala de Horgole ensinando como a Fera a como conquistar o amor de Bela é típico dos homens de hoje. Se observar bem, não estranho que no filme inteiro o único a ter uma namoradinha é o Lumiére.
O Link com a parte que interessa:

http://splicd.com/28J8uBJ8CWM/0/40

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Teorias infundadas de uma Maria Dramática: O sumiço....



Às vezes fico perplexa com os homens, aliás a maioria das vezes estou perplexa com os homens. Eles têm um jeito insano de inverter os acontecimentos. A última aconteceu mais de uma vez e com mais de um dito cujo é o sumiço. Quando menos espera recebe uma ligação inesperada, ou mensagem por qualquer meio de comunicação daquele dito cujo que você saiu já faz algum tempo. Vem aquela indagação idiota da parte dele o que é pior: “Você sumiu! o que foi?”. Como sempre tenho algumas teorias essa atitude.
Primeiro o dito cujo deve ser uma mocinha donzela, tome cuidado que ele pode gostar da mesma fruta que você. Perigoso ele ainda pegar os seus ex- namorados, até mesmo roubar seus pretendentes, o que seria muito inconveniente. Perguntar “por que sumiu” mostra que você esperava algo, ou seja, ele deseja que a mulher não suma. Assume o papel da mulher, ele é mocinha donzela que fica do grudado no telefone no dia após o encontro esperando o telefonema da Maria Dramática.
Óbvio que não é isso, homem que é homem nunca assumiriam esse papel, e se não for homem primeiramente nem sairia com você, mas numa situação dessa não há como negar que parece mocinha donzela. Então partimos para segunda explicação.
A dura verdade, porém precisa ser dita. Se há algum tempo vocês não se falam, do nada te liga é só para manter você na dele, afinal nunca se sabe quando é época de vacas magras e gordas. Afinal ele sempre tem em mãos a sua agenda telefônica para época das vacas magras. O azar é da XUXA que fica lá no o fim da agenda. O “porque você sumiu” é só um jeito dele jogar a culpa em você por não estarem se falando, como se a obrigação fosse sua. Pode ter certeza que ele sabe que a obrigação de ligar é sempre dele.
Maria Dramática que se preze sabe qual sua competência no relacionamento, portanto, se o cara não ligou, e algum tempo depois teve a cara de pau de te ligar e fazer essa pergunta é porque ele não quer ser levado a sério, então ela joga na sua planilha de prós e contras daquele dito cujo. Se for positivo não entra na dele, mas ainda o dá esperança de conseguir algo com ela, se for negativo desliga o telefone na cara e reza para que o dito cujo nunca mais a ligue.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Alerta vermelho: Cilada.




A intuição feminina funciona como um alerta. É aquele sinal que pisca incessantemente e insistimos em ignorar, quando encontramos um homem da espécie canaglia. Convenhamos não é muito difícil de achar. Essa espécie vem se proliferando em números inimagináveis. Sério, a situação é de Pandemia, pior que a Gripe Suína ou qualquer outro vírus letal que passou na terra. Tenho medo que até cause a extinção da espécie praestare, a única espécie que deveria existir. A original sem qualquer sintoma de mentiras e migués.
Após essa breve observação pensamos: de quem é a culpa? É tenho maior contra gosto de admitir que sejam das mulheres. Confesso nos somos causadoras de todo esse drama que vivemos. Não damos importância para o nosso sinal de alerta, ignoramos e damos início ao um pseudo relacionamento (pseudo porque essa espécie canaglia quer que acreditem que exista um relacionamento quando na verdade não se tem nada). Insistimos em um relacionamento que desde o início já sabemos que não tem futuro. Quando o dito cujo canaglia consegue o fim útil da relação tudo perde a graça para eles, enquanto que para as Marias Dramáticas é quando começa.
Então ao ignorarmos o nosso alerta e insistimos nesse tipo de relação estamos alimentando esse vírus maligno. É fato enquanto existir quem os alimentes, caindo na conversinha, dando tudo que desejam nunca deixaram de existir. Por isso peço incessantemente dêem atenção no sinal de alerta é quando piscar é cilada, saiam dessa antes que seja tarde demais e não exista mais os ditos cujos praestare.   

domingo, 26 de junho de 2011

A incasável rotina do filme de sessão da tarde



Sou péssima em primeiros encontros e raramente acho que sai bem. Sempre que repenso os meus passos acho que poderia ter feito de outra forma. É uma frase não dita e outra que não devia ter falado, ou eu falo demais sobre mim ou pouco demais, enfim sempre tem algum defeito. A verdade é depois do primeiro encontro sempre tenho a impressão de que já vi esse filme antes em todas as etapas do processo.
Nunca sabemos que roupa usar, ou se quer mesmo sair com o dito cujo, além do dinheiro que irá gastar com toda preparação e ainda sofre na depilação sem ter a certeza que o dito cujo irá procurá-la novamente. Fica naquele terrível e aterrorizante jogo de cancelar ou não cancelar, ir ou não ir, mas você já marcou, agora é questão de cumprir com seus compromissos.
Então apesar de todas as dúvidas você resolve encarar o fatídico dia. O dito cujo te pega em casa e surge à terrível questão há aonde ir, ele joga a responsabilidade para você e você a devolve afinal não gosta de homem indeciso quer que ele escolha o lugar, depois de alguns minutos de indecisão finalmente entram em consenso. 
Durante, tudo parece indo bem a conversa corre normal, você se interessa cada vez mais, vêm às malditas perguntas que você odeia ter que responder, mas responde mesmo assim. Na verdade na sua cabeça já tinha traçado cada resposta, no entanto na hora parece ser tão inútil, apenas decide ser você mesma. Afinal você pensa quem sabe dessa vez seja diferente sem joguinhos. No fundo você sabe que não é verdade e irá se arrepender desse pensamento, mas mesmo assim segue ele. Depois de alguns drinks decidem ir embora e vem a maldita hora. Aquela que você quer evitar o encontro inteiro, mas que sabe que terá de enfrentar em algum momento, se ela não vier duvide sinceramente da opção sexual do dito cujo.
Chegou o momento em que o cara tentará de todas as maneiras te levar para cama, usará de todos os artifícios. Dirá que não tem nada de mais, para você confiar nele, pressão psicológica será outro elemento. Ao contrário deles temos a nossa intuição e experiência para saber o que é verdade ou não. Não nos bastar dizer que não é malandro, afinal se alegou tem que provar. É o ônus da prova é sempre de quem alega.
No fim você consegue resistir, depois de todas as provações vem o momento tão esperado saber se o dito cujo vale à pena investir. Você espera que ele te procure depois. Reza para que tenha dado tudo certo e que ele cumprirá com todas as promessas feitas. Sabe que esse momento vai definir se você pode ou não confiar nele. E quando você percebe que ele nao é nada do que imaginou começa o processo de desilusão. No fim tudo acaba como uma reprise de filme da sessão da tarde, chato e cansativo de ter visto a mesmo filme e então a fita terá que ser rebobinada para um novo reprise.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Onde estão os meus bons frutos?



Quando você planta a árvore espera que nasça bons frutos. Não basta só colocar a semente e esperar que ela sobreviva sem cuidados. Joga água, tira as ervas daninha, dá uma envenenada para acabar com as doenças faz parte para que tenha bons frutos. Com o tempo e depois de tanto trabalho os frutos vêem, e em grande quantidade afinal você se dedicou para isso.
Na sua frente está a sua árvore cheia de frutos, resta procurar o melhor fruto. Olha para todos, anda para um lado, anda para o outro, mas todos parecem iguais. Depois de algum tempo observando decide experimentar um e ver qual o seu sabor. Depois de uma mordida não sente gosto algum é apenas um fruto sem graça. Você não desiste, tenta novamente. Escolhe outro fruto. Então dá a primeira mordida, mas é em vão mais sem graça que o primeiro e este o último pedaço teve um gosto amargo no final.
Mas você ainda não quer desistir. Então você passa a experimentar os outros frutos, mas é tudo em vão. Eles não têm o mesmo gosto, mas ao mesmo tempo são todos sem graças, alguns amargos ou doces demais. Alguns são muito bons no início, mas o último pedaço é podre.
Cansada de tanto experimentar já sente cheia de tudo. Começa a filosofar no que deu errado. Cuidou com tanto carinho, trabalhou no sol, na chuva, não deixou que outras plantas a sufocasse quando apenas parecia apenas um graveto na terra. Enfim, fez tudo que podia para que desse bons frutos mas parecesse que não foi o suficiente.
 Agora esta diante dos dois últimos frutos, depois dos outros sabe que dificilmente esses terão gostos diferentes. Não consegue decidir qual dos dois escolher. Quer experimentar os dois ao mesmo tempo. O que nunca foi uma boa ideia, então espera um tempo. Ele te ajuda, não da maneira que esperava aquele que você já cansou de olhar apodrece. Resta um desconhecido que nunca tinha observado, porém descobre que tem o mesmo gosto dos outros.
Desolada com a sua árvore pensa que se não desperdiçou seu tempo com tanto cuidado. A sua vontade é cortar-la pela raiz e deixar o terreno vazio sem nada, como deveria ter sido. Talvez fosse melhor se nem tivesse a plantado. Relembra de todos os frutos que experimentou, nos diferentes gostos, as sensações, todos tinham o gosto parecido, mas nunca era igual sempre tinham um sabor diferente do outro. No fundo você está diferente aquelas sensações mesmo que com gosto amargo no final lhe fizeram a pessoa que você é hoje. Faria tudo do mesmo jeito, não mudaria nada.
Diante disso a única coisa que lhe resta é cuidar de novo da sua árvore, porém agora você não está tão disposto como no início. A frustração de não ter colhido o frutos que esperava existe e está incrustada em você sempre pensando que o resultado será o mesmo. Ainda tenta novamente porque mesmo que o fruto que você tanto esperou não exista ainda vale à pena experimentar as sensações que os outros pode te oferecer. A única certeza é que você vai passar por algumas temporadas até que um dia você canse de vez de sempre ter os mesmos resultados.