quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O que há de interressante?





A minha fase introspectiva está passando, volto a querer conhecer novos ditos cujos desde que sejam interessantes.
Parto do pressuposto que um dito cujo interessante seria alguém com o mínimo de inteligência para manter uma conversa diversificada, não apenas na cultura massificada que se encontra hoje na mídia. Simplificando, alguém que não fale só de BBB, novelas, baladas e “batidões” da moda.
Claro que não espero uma conversa altamente culta, até porque chega a ser maçante ou que só trate de assuntos filosóficos e intelectuais, ou só ouve música clássica, ou lê somente os clássicos e etc. Mas deve ser alguém capaz de apreciar um bom filme, uma boa música (aqui não incluem funck, michel teló, restart e todos seus derivados) e uma boa leitura.
Além disso, deve ter uma pitada de bom humor, capaz de formular piadas inteligentes, sem aquelas coisa racista, preconceituosa ou fundamentadas em práticas de bullying (mas humor negro também está valendo). Também, deve ter os gostos parecidos, afinal do que adianta um gostar de sertanejo e o outro de hardrock, são duas coisas imiscíveis e impossíveis de se conviverem juntas.  
Não exijo do dito cujo “saber tratar uma mulher”, agradar, mandar flores e chocolate, e tudo mais que uma adolescente de 15 anos ainda se ilude. Vejam bem, não estou dizendo que não goste, isso séria uns plus, mas não o essencial. Até porque um homem assim é raro e com razão porque quantidade de Marias Dramáticas idiotas que não dão valor nesse tipo de homem é diretamente proporcional à quantidade de homem cafajeste.
O mais importante, o principal para que um dito cujo seja interessante, que ele não pense em mulher apenas como um objeto sexual, um meio para suas necessidades primitivas. Enxergue que conhecer o intimo de uma pessoa, compartilhar experiências é muito mais interessante do que viver experimentando vários sabores.

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