A minha fase introspectiva está
passando, volto a querer conhecer novos ditos cujos desde que sejam
interessantes.
Parto do pressuposto que um dito
cujo interessante seria alguém com o mínimo de inteligência para manter uma
conversa diversificada, não apenas na cultura massificada que se encontra hoje
na mídia. Simplificando, alguém que não fale só de BBB, novelas, baladas e “batidões”
da moda.
Claro que não espero uma conversa
altamente culta, até porque chega a ser maçante ou que só trate de assuntos filosóficos
e intelectuais, ou só ouve música clássica, ou lê somente os clássicos e etc.
Mas deve ser alguém capaz de apreciar um bom filme, uma boa música (aqui não incluem
funck, michel teló, restart e todos seus derivados) e uma boa leitura.
Além disso, deve ter uma pitada
de bom humor, capaz de formular piadas inteligentes, sem aquelas coisa racista,
preconceituosa ou fundamentadas em práticas de bullying (mas humor negro também
está valendo). Também, deve ter os gostos parecidos, afinal do que adianta um gostar
de sertanejo e o outro de hardrock, são duas coisas imiscíveis e impossíveis de
se conviverem juntas.
Não exijo do dito cujo “saber
tratar uma mulher”, agradar, mandar flores e chocolate, e tudo mais que uma
adolescente de 15 anos ainda se ilude. Vejam bem, não estou dizendo que não
goste, isso séria uns plus, mas não o essencial. Até porque um homem assim é
raro e com razão porque quantidade de Marias Dramáticas idiotas que não dão
valor nesse tipo de homem é diretamente proporcional à quantidade de homem
cafajeste.
O mais importante, o principal
para que um dito cujo seja interessante, que ele não pense em mulher apenas
como um objeto sexual, um meio para suas necessidades primitivas. Enxergue que
conhecer o intimo de uma pessoa, compartilhar experiências é muito mais interessante
do que viver experimentando vários sabores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário